Prof. Marcio Carneiro

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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Caravaggio e seus seguidores no Brasil!!!

Integrando os eventos do Momento Itália Brasil (2011-2012), a exposição Caravaggio e seus seguidores reúne um conjunto de 20 pinturas nunca antes vistas no Brasil, que percorrerá os estados de Minas Gerais e São Paulo, além de itinerar para a capital argentina, Buenos Aires.

A mostra contará com seis obras do grande mestre do Barroco italiano, Michelangelo Merisi, dito Caravaggio (1571-1610) ou obras atribuídas ao pintor, ao lado de 14 pinturas realizadas por seus seguidores, os chamados “caravaggescos”. Dentre os aprendizes, estão: Artemisia Gentileschi (1593-1653), Bartolomeo Cavarozzi (1587-1625), Giovanni Baglione (c. 1566-1643), Giovan Battista Caracciolo (1578-1635) dito Battistello, Hendrick van Somer (1615-1684-1685), Jusepe De Ribera (1591-1652), Leonello Spada (1576-1622), Mattia Preti (1613-1699), Orazio Borgianni (1574-1616), Orazio Gentileschi (1563-1639), Orazio Riminaldi (1593-1630), Simon Vouet (1590-1649), Tommaso Salini (1575-1625) e Valentin de Boulogne (1591-1632).

A exposição é uma idealização de Rossella Vodret, diretora do Polo Museale em Roma, e tem curadoria do Prof. Giorgio Leone (Itália) e do crítico de arte e museólogo Fábio Magalhães (Brasil). A Base7 Projetos Culturais é responsável pela realização, coordenação e produção do evento.

Será uma das exposições com o maior número de obras de Caravaggio já realizada no continente das Américas. Não percam!


Serviços

Casa Fiat de Cultura
Rua Jornalista Djalma Andrade, 1250 - Nova Lima MG
+55 31 3289.8900 | Fax +55 31 3289.8920
www.casafiatdecultura.com.br
De 22 maio a 15 julho de 2012
Terça a sexta das 10 às 21hs | sábados, domingos e feriados das 14 às 21hs

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP
Av. Paulista, 1578 - São Paulo SP
+55 11 3251.5644 | Fax +55 11 3284.0574
masp.art.br
De 25 julho a 23 setembro de 2012
Terça a domingo das 11 às 18hs | quinta das 11 às 20hs

Museo Nacional de Bellas Artes
Av. Del Libertador 1473 - Buenos Aires, Argentina
+54 11 5288-9945 | Fax +54 11 5288-9999
www.mnba.org.ar
De 05 outubro a 02 dezembro
Terça a sexta das 12h30 às 20h30 | sábados e domingos das 9h30 às 20h30




Fonte: http://www.base7.com.br/portfolio/ver/144

terça-feira, 15 de maio de 2012

Nova geração de artistas populares de Minas Gerais se destaca no cenário brasileiro

Para especialistas, é importante separar o bom artesão do criador com originalidade


Trabalho de Vanilson dos Santos, de Nova Serrana, tem conquistado interesse entre colecionadores de arte
O artista plástico José Alberto Nemer dirigia pela Rua Santa Rita Durão, perto da Praça da Liberdade, quando viu da janela vários quadros enfileirados. Feitas pelo então lavador de carros Valmir Silva, a maioria das pinturas eram cópias de naturezas-mortas conhecidas, mas uma em especial exibia forte originalidade.
Quando começou a conversar com Valmir veio à tona a difícil história de quem, entre a lavagem de um carro e outro, usava material precário para pintar. “Chamei um empresário para me ajudar a ajudá-lo. Fomos a uma loja e fizemos um estoque de telas, tintas e pincéis. Cada vez que ele terminava os quadros, comprávamos a produção.” O incentivo mudou a vida de Valmir, que parou de lavar carros, abriu um ateliê e virou artista reconhecido, inclusive vencendo a concorrência da Galeria de Arte da Cemig, ano passado, entre 180 inscritos. Nem todos os artistas populares de Minas têm mesma sorte.
À exceção de nomes locais com projeção nacional como dona Isabel e suas bonecas de barro, Ulisses e as figuras de argila antropomórficas, Artur Pereira e os animais e presépios e o escultor GTO com suas mandalas, poucos são os artistas populares que viraram objeto de desejo de galeristas, colecionadores e críticos.
A falta de políticas públicas de reconhecimento dessa produção, não raras vezes, interrompe carreiras brilhantes. Muitos, em vez do ofício da criação, como têm origem humilde e precisam sobreviver, deixam o talento de lado ou relegado às horas vagas para se dedicar a outras ocupações. Exemplos não faltam. “Tem sido cada vez mais raro encontrá-los. A vida dos artistas populares é árdua e, para sobreviver, eles têm que ter vários empregos. Assim não sobra tempo para produzir e dar continuidade aos trabalhos”, lamenta a pesquisadora e especialista em arte popular Germana Moro Chaves. Apesar das dificuldades, Minas ainda continua surpreendendo na área.
A maioria dos artistas populares tem origem em ofícios variados ou no artesanato e, entre uma criação e outra, usa a habilidade e a criatividade para distanciar sua produção de seus pares. “É o grau de invenção que eles colocam no que fazem e o processo criativo peculiar de uma fatura que os tornam únicos”, sugere Nemer.
O pedreiro e escultor Vanilson Santos é um deles. Morador de Nova Serrana, dedica os fins de semana à criação de cabeças entalhadas em madeira, que têm chamado atenção do mercado. São como autorrepresentações, exibem nariz achatado, boca forte e uma expressão carregada. “Mesmo quando faz mulheres, elas se parecem com ele. São esculturas bastante autênticas. Pena que tem produzido cada vez menos”, conta Germana.
Além do Vale do Jequitinhonha, região com forte tradição de artistas populares, há nas outras partes do estado criadores que, mesmo com as dificuldades, usam a madeira, o ferro, a pintura e a argila como forma de expressão. Numa das visitas a Raul Soares, sua terra natal, Joubert Cândido, que desde 2003 pesquisa arte popular e artesanato, ouviu de conhecidos sobre as esculturas de José Paulo. “Me falaram que estava fazendo algumas coisas esquisitas... Coisa da doido! Quando vi, fiquei admirado com a originalidade.”
O que o despertou na criação de José Paulo, que vive em Bicuíba, distrito de Raul Soares, é a maneira rude e inventiva como entalha. “Só não trabalha mais por causa da desesperança com a arte. Não crê que possa ganhar dinheiro com esse trabalho.” O especialista tem outra avaliação e vê perspectiva para o artista. As esculturas, iniciadas sem maiores pretensões – como um santo feito de um pedaço de pau – começaram a chamar atenção dos vizinhos.
Além do artesanato Assim como o escultor José Paulo, existem outros artistas espalhados em Minas Gerais e no Brasil que ainda vivem no anonimato e não foram “descobertos” pelo mercado de artes visuais, colecionadores ou críticos. Não é tão simples encontrá-los. Um dos maiores desafios tem sido distinguir o que nasce de um bom artesão daquilo que vem de um artista popular. Ambos têm a mesma origem: os ofícios. Mas o artista atua em outro nível de investimento criativo e de invenção. “É isso, como tantas outras coisas nessa área das relações entre criação e fruição, que gera os equívocos, inclusive institucionais, quando se monta exposição – ou até museu – em que o objeto museológico não tem a autonomia qualitativa da arte”, analisa José Alberto Nemer.


O pesquisador Joubert Cândido destaca obras dos artistas José Paulo e Marcos Moura
Do mesmo modo, segundo ele, há muito pouco interesse científico nas criações que se replicam a partir de uma matriz, como as que se seguiram ao sucesso de nomes como Vitalino, dona Isabel, Julião, GTO ou Artur Pereira. “É compreensível que um artista popular que se afirma no circuito e no mercado tente passar para seus descendentes o modus operandi de sua criação, pois todos vêm de uma tradição do fazer movidos pela sobrevivência elementar e não têm, pelo menos no início, a consciência e nem a pretensão de tornar aquela obra uma afirmação do ego, de sua individualidade”, analisa Nemer.
Para a constituição do acervo do Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, um dos principais critérios adotados por José Alberto Nemer, um dos responsáveis pelo trabalho, foi ir direto às referências matriciais, e só a elas. “Não nos interessava – antropológica e cientificamente falando – abordar escolas, como as que derivaram de artistas-inventores. Os seguidores, que perpetuam os mesmos modelos de um criador, o fazem, certamente, por necessidade financeira. Mas o mercado é desinformado ou cínico”, ataca.

A arte do Grafite

A arte do Grafite

A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex. Principais termos e gírias utilizadas nessa arte; • Grafiteiro/writter: o artista que pinta. • Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro. • Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúnem para pintar juntos. • Tag: é assinatura de grafiteiro. • Toy: é o grafiteiro iniciante. • Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.

LIGHT GRAFITE


Os artistas de rua não param de inovar. Há alguns anos, o Graffiti Research Lab – grupo formado por grafiteiros que pesquisam novas tendências e formas de expressão – criou o light grafite. Mesmo não utilizando tintas, o light grafite não deixa de lado a contestação. A ideia surgiu dos conceitos de luz e fotografia sendo baseado na técnica para capturar as imagens. No light grafite, o artista utiliza projeções de luz e registra as imagens em fotografia, formando assim um grafite de luzes. No entanto, para se produzir da maneira correta o light grafite o custo é bem maior do que o do grafite tradicional, fator que dificulta a popularização da nova tendência. Para se fazer o light grafite é preciso ter um projetor, ou um jogo de luzes para desenhar no objeto ou muro. O produto final poderá ser em várias cores, de acordo com as cores das luzes usadas nos desenhos. Para captar a imagem, o artista também precisa de uma câmera com sistema de velocidade e programá-la para fotografar com um maior tempo de exposição (velocidade lenta). Desta forma, as luzes irão incidir na fotografia e resultar no efeito desejado. O tempo ideal de exposição é de 10 a 30 segundos. Para tanto, é necessário utilizar um tripé, ou fixar a câmera em um local, evitando que a imagem fique tremida. Em outros casos, o artista pode criar pequenos filmes com o light grafite – sempre utilizando as técnicas de exposição das luzes. Com tantos recursos tecnológicos (luzes e câmeras adequadas), o light grafite é ainda pouco utilizado no Brasil. Em agosto, foram apresentadas algumas técnicas no Sesi e na Avenida Paulista, no Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Convidados pela ONG Oficina de Imagens, os integrantes do Graffiti Research Lab também ensinaram a técnica e desenharam com laser em Diamantina, Minas Gerais. Na ausência de um prédio ou paredão, eles projetaram em uma pequena casa. Logo, as crianças se interessaram e formaram grandes filas para desenhar com a caneta laser verde. Outra forma de se fazer o light grafite é utilizando leds (pequenos pontos de luzes). No caso, são fixados os pontos de leds na forma de um desenho e quando acesos criam o efeito desejado. Com os leds, o custo é menor. O resultado final, porém, é bem diferente do light grafite projetado. Recentemente, os filmes de light grafite ganharam ainda mais força após a utilização da técnica em uma campanha publicitária de uma companhia telefônica norte-americana.

Para conhecer um pouco mais sobre light grafite: Graffite Research Lab F.A.T.




Quadro 'O Grito' é vendido por US$ 120 milhões

Quadro 'O Grito' é vendido por US$ 120 milhões


Obra de Edvard Munch bateu recorde de valor em um leilão

A obra "O Grito", de Edvard Munch, foi vendida em um leilão nesta quarta-feira (2) por US$ 120 milhões --ultrapassando, assim, os US$ 106,5 milhões de "Nu, Folhas Verdes e Busto" de Pablo Picasso, o máximo alcançado até agora por um quadro em um leilão.

Especialistas previam que a pintura, uma das quatro versões produzidas pelo artista escandinavo e a única de propriedade privada, pudesse arrecadar até US$ 150 milhões. "Acho que chegará aos US$ 150 milhões", disse o especialista Nicolai Frahm, da Frahm Ltd. Outros especialistas independentes sugeriram que o preço final fosse ficar em torno de US$ 125 milhões.

"Esta é a primeira vez que temos uma obra tão icônica à venda", disse Frahm. "Essa pintura é muito mais famosa do que o artista jamais foi."