Prof. Marcio Carneiro

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Artista Plástico Márcio Carneiro

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Workshop Paisagem Óleo s/ Tela Márcio Carneiro

Workshop Paisagem Óleo s/ Tela Márcio Carneiro na Cidade de Lages- SC
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Realização Ateliê Marcio Carneiro - Taubaté- SP


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DA ARTE ABSTRATA

ABSTRACIONISMO

Arte Abstrata é uma forma de arte que não busca nem demonstra o mundo que está ao nosso redor. São obras que não representam objetos reconhecidos. A arte abstrata refere-se especialmente às formas de arte do século XX, quando a ideia da arte como imitação da natureza foi abandonada...
Entre os pioneiros da arte abstrata estão Mondrian e Malevich, entre outros.

1866-1944 — Wassily Kandinsky
1879-1953 — Francis Picabia
1881-1939 — Albert Gleizes
1881-1955 — Fernand Léger
1883-1956 — Jean Metzinger (Cubista)
1888-1964 — Roger Bissière
1891-1976 — Max Ernst
1896-19?? — Honoré Marius Bérard
1896-1987 — André Masson
1897-1981 — Roger Chastel
1911-1993 — Alfred Manessier

Veja Girafa em brinquedo de Joaquín Torres García...

Wassily Kandinsky (1866-1944)

Kandinsky tirou da arte a sua obrigatoriedade de representação da realidade, inaugurando o ciclo abstracionista com sua primeira aquarela abstrata (1910). Alguns artistas já haviam feito experimentos com a dissolução de imagens, mas Kandinsky foi o mais consistente e lógico na busca de um modo de expressão não figurativa...
Nasceu em 1866, em Moscou, na Rússia. Sua primeira vontade foi ser músico. Entretanto, formou-se em direito e economia política na Universidade de Moscou. Aos 30 anos, encantado com um quadro de Monet, abandonou a carreira jurídica. Em 1900, em Munique, formou-se pela Academia Real.
Seus primeiros trabalhos exprimiam a musicalidade e o folclore russo, aliás, na obra do pintor há muitas referências ao folclore russo. Em Paris, onde viveu por um ano, Kandinsky entusiasmou-se pelas artes aplicadas e gráficas, bem como pelo estilo de pintura dos fauvistas.
O quadro “O Cavaleiro Azul (1903)”, o cavaleiro é um personagem dos contos de fada com o qual Kandinsky teve contato em sua infância, representa o virtuoso combate do bem e do mal, simbolizando luta e renovação. Esta é uma imagem reincidente da fase figurativa do artista.
Em 1908, voltou a Munique. Publicou o ensaio “Do Espiritual na Arte”, em 1911, onde tratou a manifestação artística como expressão de uma necessidade interior.
Em 1912, publicou o almanaque “Der Blaue Reiter” (O Cavaleiro Azul), nome de um quadro e do primeiro grupo expressionista, cuja vertente é mais lírica do que dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.
Voltou à Russia durante a Primeira Guerra, onde permaneceu até 1921. Acompanhou a Revolução Socialista e como membro do Comissariado para a Cultura Popular fundou vários museus.
Reorganizou a Academia de Belas Artes de Moscou. Foi também professor da Bauhaus a partir de 1922. Escreveu Ponto e Linha sobre o Plano onde reflete sobre os elementos da linguagem plástica e suas correlações, colocando os problemas da abstração.
Tornou-se cidadão alemão em 1928. Em 1933, a Bauhaus foi fechada pelos nazistas e, em 1937, seus quadros foram confiscados. Em 1939, fugiu para a França, onde naturalizou-se. Morreu em Neuilly-sur-Seine, na França em 1944.
A partir da II Guerra Mundial, Kandinsky passou a dividir seus quadros em três grupos:
“Impressão” – com referência a um modelo naturalista,
“Improvisação” – que pretendiam refletir emoções espontâneas, quando as cores e as formas se comunicam entre si e
“Composição” – o grau mais complexo e elevado, alcançado após longos trabalhos preparatórios.

“Beleza Russa em meio a uma Paisagem” – Wassily Kandinsky, Stadtische Galerie


“Improvisação 6” – Wassily Kandinsky, Stadtische Galerie


“Composição Clara” (1942), óleo sobre tela (73,0 × 92,3 cm).

O desenrolar dos planos é abstrato. A partir de um círculo transparente situado à direita do quadro, Kandisnky constrói o primeiro plano. Por traz dele, duas formas se situam. Uma delas sobrepõe outra, mais geométrica. A forma maior fica por trás dessas duas: quatro planos, então, se desenrolam. Essa sobreposição de planos é incessante e num movimento circular brusco em direção ao plano superior da obra, sua profundidade se organiza. É uma profundidade abstrata iluminada por uma luz clara, sem foco específico...



Do lado esquerdo, “Uma Mulher Feliz” (1922/26), de Francis Picabia, óleo sobre cartão (93,5 × 73,5 cm). Do lado direito, “Paisagem” (1912), de Albert Gleizes, óleo sobre tela (50,3 × 65,4 cm).


Do lado esquerdo, “Composição” (1938), de Fernand Léger, guache sobre papel (55,6 × 45,3 cm). Do lado direito, “Aldeia” (1912), de Jean Metzinger, óleo sobre tela (91,8 × 65,0 cm).


“Mulher de Vermelho e Verde” – Fernand Léger, Paris



Do lado esquerdo, “Composição”, de Roger Bissière, litogravura (44,0 × 34,0 cm). Do lado direito, “Quadro para Jovens” (1943), de Max Ernst, óleo s/ tela (60,2 × 75,5 cm).


Do lado esquerdo, “Noturno Opus 17” (1939), de Honoré Bérard, óleo sobre tela (92,5 × 65,5 cm). Do lado direito, “Germinação” (1942), de André Masson, guache sobre papel (51,3 × 66,5 cm).


Do lado esquerdo, a obra “Namorados no café” (1950/51), de Roger Chastel, óleo sobre tela (161,7 × 97,0 cm), reúne “cubismo-figuração-abstração”. Chastel participou da 1ª Bienal de São Paulo, onde foi premiado.
Do lado direito, “Chama Clara” (1946), de Alfred Manessier, óleo s/ tela (99,8 × 81,0 cm). Manessier também ganhou o 1° Prêmio de Pintura na II Bienal de São Paulo.


Conhecendo um pouco mais da Pintura

As superfícies

Pintura é a atividade artística que consiste na aplicação de pigmentos coloridos em um plano bidimensional, geralmente em uma superfície previamente preparada para tal uso.
A superfície de aplicação dos pigmentos também pode variar, desde murais e paredes até as telas próprias para pintura.
A pintura pode ser vinculada tanto à produção de imagens decorativas quanto imagens de reapresentação, seja esta figurativa ou abstrata.

As técnicas

Há vários tipos de pintura, como os afrescos, pintura a óleo - através de pigmentos diluídos num solvente -, pintura mural - feita ou aplicada sobre uma parede -, pintura a têmpera - pigmentos dissolvidos num adstringente, como a cola, etc.
Os mosaicos também são considerados uma espécie de pintura.

O mosaico

Trata-se do arranjo de pequenos pedaços de vidros coloridos, pedras (como o marfim), cerâmica e outros materiais adequados numa placa de plástico ou cimento preparada de forma a aderir esses fragmentos. Costuma ser classificado como um tipo de pintura.
Os romanos foram os primeiros a se dedicaram ao aprimoramento dessa técnica na realização de seus pavimentos.
Entretanto, na Idade Média talvez tenhamos os exemplos de mosaicos mais famosos, tanto no interior das Igrejas Cristãs quanto na arte bizantina.
Costuma ser usado para realizar desenhos ou planos coloridos. É encontrado especialmente adornando paredes e abóbadas.
Seu uso em exteriores é mais comum na arquitetura moderna, mas pode ser encontrado em algumas fachadas de igrejas medievais.
O mosaico realizado pelo artista brasileiro Rodrigo de Haro na fachada da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina é uma belíssima amostra de um mosaico contemporâneo.
Costumam ser mais freqüentes nas obras realizadas em larga escala. Entretanto, existem alguns exemplos de mosaicos portáteis e realizados em pequenos objetos, comuns na arte Asteca mexicana.

Penso, logo
faço pinturas


Essa forma de expressão artística existe há muito tempo na História da humanidade, como demonstram as pinturas rupestres, realizadas por homens pré-históricos em rochas ou cavernas.
A atividade da pintura já surge nos primórdios da história do homem, como pode ser observado nas pinturas encontradas nas cavernas em Altamira (Espanha) e Lascaux (França), em 25.000 aC.
Nos sítios de Nice, na França, há evidências da existência de pinturas, de esculturas em pedra e mármore que datam de cerca de 25.000 anos atrás, revelando a origem de uma expressão estética, fato que separa radicalmente o homem das outras espécies.

Por todo mundo antigo
O continente africano também possui algumas amostras da existência antiqüíssima da representação pictórica. Nestas pinturas, há a constante representação, por exemplo, de elementos ritualísticos.
Também na Europa, foram encontrados exemplos de pinturas parietais em por volta de duas centenas de cavernas, situadas principalmente na Europa, sobretudo na Espanha, em Altamira, e na França, em Lascaux.
Tais pinturas consistiam da representação de animais a serem caçados, provavelmente tendo a função de "bom agouro" para as caçadas que se sucediam. A pintura deste momento apresentava formas bastante rudimentares, com a representação extremamente concisa de animais como cavalos e búfalos.

Egípcios e gregos

A cultura egípcia foi a mais antiga, e que produziu um conjunto considerável de obras na pintura. O conjunto de sua pintura, desenvolvido ao longo de três milênios, refletiu as tradições da cultura em que esteve contextualizada através das convenções iconográficas que marcavam o uso de imagens.
Essas convenções baseavam-se em signos visuais utilizados para a representação de objetos e ações, o que tornava a obra bastante acessível e compreensível.
Os artistas de Creta e das civilizações minóicas (por volta de 2000 a.C.) apresentavam conceitos estéticos bastante diversos dos egípcios.
MINOICA (adj.) Referente ao período cretense que se estende do terceiro milênio a.C. a cerca de 1580 a.C.
Os exemplares que restaram das pinturas dessas civilizações - fragmentos de afrescos e mosaicos - demonstram uma arte bem diversa da dos egípcios: a fluidez das imagens, a representação de ações vigorosas.
A pintura minóica teve a ênfase representativa direta no desenvolvimento da arte grega, da qual restaram apenas alguns exemplares, pois toda a pintura em larga escala foi perdida com os tempos.
O que restou da pintura grega são pinturas em vasos, que revelam um crescente naturalismo em suas representações, naturalismo este que, no período helênico, influenciaria a arte e a arquitetura romana.

A era cristã mudou o
conceito de arte


Os propósitos e o estilo da pintura foram radicalmente alterados com a queda das civilizações antigas e com a chegada da era cristã. Passou a ter grande importância, a exemplo da pintura egípcia, o simbolismo, na representação da realidade.
A arte cristã e bizantina tendeu ao estilo hierárquico e estático, com algumas reminiscências da arte clássica.
Já no final do Século 14, a arte gótica, surgida da França, reintroduziu a representação das figuras humanas, havendo o desenvolvimento de um naturalismo mais preciso e articulado, que registrou as sutilezas de iluminação e atmosfera.
Houve uma retomada dos padrões artísticos da antiguidade clássica, que avançaram em meio ao Século 15. Passou a ter grande importância, nas representações gráficas encontradas nos manuscritos, a organização espacial das imagens.

O Renascimento e
o Maneirismo


Os conceitos materialistas que surgiam com o aparecimento da classe burguesa foram se infiltrando na representação pictórica, que passou a possuir um caráter mais objetivo.
O período da Renascença, em que a pintura passou a possuir uma organização espacial coerente e equilibrada, teve seus conceitos irradiados sobretudo a partir do grande foco das artes européias de então, a Itália.
Neste período, surgiram nomes como Boticelli, Giorgoni, Veronese, Reni, Corregio, Caracci, Perugino, Ticiano e outros. Os afrescos das capelas italianas mais famosos até hoje foram produzidos neste período por Michelangelo (afrescos da Capela Sistina).
No Século 16, os vestígios mais tardios da Renascença, caracterizados pelo que hoje é chamado de Maneirismo, manifestavam-se através de trabalhos como os de Pontormo e Rosso Fiorentino, em que as proporções clássicas tornaram-se exageradas e as composições assumiam características mais assimétricas, revelando um novo crescimento do subjetivismo.
A produção de El Greco teve características bastantes pessoais dentro do estilo maneirista.

O Barroco e o Rococó

Na era barroca, são encontradas grandes diversidades nas produções dos diversos artistas da época, diversidades estas que surgem tanto em nível de estilo pessoal quanto em termos de nacionalidade da produção.
No entanto, algumas características são constantes: o jogo de luz e sombra, o que na verdade representou o espírito do homem da época da contra-reforma.
No Século 18, surge um novo foco dispersor das tendências artísticas na Europa. A França, mais precisamente Paris, passou a ser o centro das atividades artísticas.
O barroco abriu caminho para o estilo de caráter eminentemente decorativo; o estilo hoje chamado rococó. Este estilo foi se encaminhando cada vez mais para a mera frivolidade decorativa.

O Romantismo e o
Neoclassicismo


Nesse meio tempo, surgiam pintores que, inspirados pela Revolução Francesa, fundaram as bases para o Romantismo e o Neoclassicismo. Tal período artístico deu-se no final do Século 18.
O Romantismo caracterizou-se basicamente pela representação mais subjetiva e emocional da realidade, incluindo a reapresentação de visões pessoais.
O escritor e gravador William Blake explorou o mundo da imaginação mítica, enquanto Eugene Delacroix buscou a representação do imaginário exótico das terras distantes, assim como do poder primitivo dos animais e de imagens veiculadas à tragédia. Já o espanhol Francisco de Goya buscava explorar a face destrutiva e obscura da natureza humana.
Com o Século 19, surgiram novos ideais estéticos e artísticos. A obra de arte passou a ser encarada como instrumento de denúncia da realidade social, desafiando a estética subjetiva romântica com a representação de caráter eminentemente objetivo.
Um dos primeiros representantes dessa nova perspectiva artística na pintura francesa foi Gustave Coubert, cuja obra é marcada pela constante representação de figuras de extração popular.
A concepção artística assumiu uma postura de preocupação com o desmascaramento dos fatos sociais.

O Impressionismo

Um grupo de jovens artistas surgiu no período dos meados ao final do Século 19, tendo sido rotulados de impressionistas por uma crítica hostil as suas produções. Paul Cézanne foi responsável pela introdução de um tipo de representação pictórica em que havia a dissolução atmosférica dos objetos.
Vincent Van Gogh foi o grande representante do pós-impressionismo.
Na primeira década do Século 19, uma verdadeira explosão experimentalista tomou conta das artes, desencadeada pelos mestres pós-impressionistas.
Foi o momento das vanguardas artísticas, que inicialmente teve Paris como centro, mas logo foi deflagrada por toda a Europa e pelas Américas.

A Arte Moderna

Surgiram tendências diversas nesse contexto, como o Futurismo, o Expressionismoe o movimento mais proeminente na pintura, o Cubismo, tendo sido desenvolvido por Pablo Picasso e Georges Braque. O artista passou a realizar uma verdadeira reordenação da realidade através de sua obra.
Caminho idêntico foi seguido pela chamada arte abstrata, que se baseia em conceitos subjetivos, não possuindo referência no mundo objetivo. Representantes dessa tendência foram Piet Mondrian e Wassily Kandinski.
Na década de 20 surgiu uma nova tendência, que explorava imagens e realidades do subconsciente humano, tendo sido denominada Surrealismo. Salvador Dali foi o representante máximo dessa tendência.
Nos anos 60, uma nova tendência artística foi surgindo como crítica e sátira à massificação industrial e ao consumismo, arraigados aos costumes da sociedade moderna.
Foi a chamada "Pop Art", cujas bases foram criadas por Richard Hamilton e da qual um dos mais célebres representantes foi Andy Warhol.

PINTURA GREGA ANTIGA

Pintura grega antiga

A Arte Grega, divide-se histórica e estilisticamente, em três períodos – o Arcaico, o Clássico e o Helenístico. Não restaram porém obras originais desses três períodos. Todas desapareceram , destruídas pelo homem ou pelo tempo. O conhecimento da pintura da Grécia antiga se faz, portanto, de modo indireto ou comparativo, através das decorações de vasos de cerâmica, da escultura e de referências de escritores da Antiguidade.
A pintura romana – os romanos imitaram os gregos – é outra fonte informativa. A fase arcaica conservava ainda sobrevivências geométricas do neolítico. Esquemática, simples no desenho e na cor, representava os temas místicos e populares do passado das tribos e povos formadores da Grécia. Afresco nos lugares públicos – mercados, pórticos, arsenais e templos.

Alexandre Magno num mosaico encontrado em Pompéia 

Nas fases clássica e helenística, correspondentes aos séculos V e IV A.C. e aos tempos posteriores a Alexandre, perde quase que por completo seu caráter mural e passa a praticar principalmente no quadro de cavalete de menores dimensões, facilmente transportável, destinado não mais à contemplação coletiva, mas ao olhar de um indivíduo. Torna-se mais realista, analítica e minuciosa.
Na fase clássica, como a escultura, através da qual a conhecemos, adquire acentuado realismo figurativo, numa concepção matemática e ideal da beleza da forma. É a chamada idade de ouro ou século de Péricles, cujos melhores exemplares são as obras do escultor Fídias, especialmente suas decorações no Partenon, Templo de Atenas, consagrado à deusa Atenéia, padroeira da cidade. Há harmonia da forma, equilíbrio e cuidadosa execução da técnica.

Afresco em Paestum, com cena de simpósio, século V a.C. 

Na fase helenística houve a expansão da arte grega no mundo antigo, desapareceram a regularidade harmoniosa e o equilíbrio da fase clássica. Movimentação tumultuosa das formas, gosto pitoresco e dramaticidade.
Em ambas as fases os pintores gregos aplicaram o claro-escuro para dar a sensação de volume e instituem as regras da perspectiva científica, que permitem a ilusão do espaço e profundidade. Nesta fase clássica a pintura deixa de servir exclusivamente à religião, representando assuntos profanos e torna-se um objeto de valor comercial.

Mulher de Fayum, século II d.C


A Arte Africana


A arte africana exprime usos e costumes das tribos africanas.
É uma arte extremamente voltada ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos.


A escultura foi amplamente usada pelos artistas africanos utilizando o ouro, bronze, marfim e a madeira.


As máscaras sempre foram protagonistas indiscutíveis da arte africana.



Para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos. 


O material mais utilizado é a madeira, embora existam também peças singulares de marfim, bronze e terracota.
Antes de começar a entalhar, o artesão realiza uma série de rituais no bosque, onde normalmente desenvolve o trabalho, longe da aldeia e usando ele próprio uma máscara no rosto.


Pablo Picasso, por volta de 1905, tomou conhecimento da arte africana - e aí surgiu nitidamente a inspiração para o movimento cubista.
Um exemplo dessa influencia é o importante quadro "Les Demoiselles D'avignon".


Francisco Goya

Biografia, obras de Francisco Goya, momentos da vida, pinturas, romantismo espanhol


Francisco Goya: um dos principais pintores do romantismo espanhol



Quem foi

Francisco José de Goya y Lucientes, mais conhecido apenas por Francisco Goya, foi um importante pintor espanhol da fase do Romantismo. Nasceu na cidade espanhola de Fuendetodos no dia 30 de março de 1746. Faleceu em Bordéus (França) em 15 de abril de 1828.


Biografia (principais momentos da vida de Francisco Goya):

- Começou a carreira nas artes plásticas, aos 13 anos, como aprendiz do pintor Don José Luzan y Martinez. Nesta fase fazia cópias de pinturas famosas.
- Aos 18 anos foi morar em Madri e tentou duas vezes entrar na Academia de Belas Artes. Porém, foi rejeitado nas duas tentativas.
- Em 1771, destacou-se num concurso da Academia de Belas Artes de Parma (Itália).
- Em 1774, casou com Josefa Bayeu. Em Madri realizou pinturas de cenas mitológicas para várias fábricas de tapeçarias.
- Em 1780, entrou para a Academia de San Fernando e teve um importante reconhecimento com a obra La Crucificada.
- Em 1785, foi nomeado Primeiro Pintor da Câmara do Rei de Espanha.
- Em 1792, adquiriu uma doença desconhecida e ficou, por algum tempo, paralítico. A doença também atingiu sua visão a audição.
- Em 1793, recuperou-se da doença e voltou a pintar como artista da Corte Espanhola.
- Entre 1810 e 1814, realizou duas de suas obras mais famosas: Los Desastres de La Guerra e El segundo de Mayo de 1808.
- Em 1821, foi processado pela Inquisição, que considerou obcenas a obrs Majas.


Estilo artístico de Francisco Goya:

- Retratou vários temas em suas pinturas: paisagens, cenas mitológicas, religião, imaginário, guerras, homens, mulheres, deuses, demônios e feiticeiros.
- Comédia, sátira, tragédia e farsa eram recorrentes em suas obras.
- Suas obras de maior destaque foram pinturas a óleo.
- Com cores vivas e fortes, transmitiu em suas obras os diversos sentimentos humanos (medo, sofrimento, angústia, felicidade, etc.)


Principais obras de Francisco Goya

- Riña en el Mesón del Gallo
- El paseo por Andalucía
- La cometa
- La nevada
- Cazador junto a una fuente
- La vendimia
- Carlos IV de vermelho
- La Duquesa de Alba y la dueña ou La Duquesa de Alba y la "beata"
- Los caprichos
- Los desastres de la guerra
- Los fusilamientos del tres de mayo
- Dos de mayo de 1808 ou La carga de los mamelucos
- La maja desnuda
- La maja vestida
- Los disparates
- Saturno devorando a un hijo
- El Colosso
- Casa de Locos
- El Aquelarre

A ARTE FRANCESA


Desenho de cama da Renascença francesa, feito por Du Cerceau, combinando motivos clássicos (alguns distorcidos). A armação é do séc. XVI, os pilares derivam da forma usual do bolbo, mas disfarçando-a. Os capitéis coríntios são corretos, assim como o friso de máscaras de leão, folhas de acanto e antemios. Os pés são em garras e dois pássaros parcialmente depenados na cabeceira da cama dão o toque bizarro.

Foi imensa a contribuição artística da França para a humanidade, desde o período Gótico, até chegar ao apogeu no século XVIII, quando Paris – desbancando Roma – se tornou a capital das artes na Europa e no mundo. O maior responsável pela preponderância francesa nesse campo foi, sem dúvida nenhuma, Luís XIV, com sua corte faustosa, que criou o cenário ideal de um gênero de vida. Sim, porque a arte francesa tem um caráter palaciano.

Os períodos da arte francesa podem ser divididos em Pré-Renascença (1484-1547), Renascença (1547-1589), Alta Renascença (1589-1643), Barroco (1643-1715), Regência (1715-1723), Rococó (1725-1774), Neoclássico (1774-1789), Revolução e Diretório (1780-1804), Império (1804-1814) e Luís Filipe (1830-1840). Os estilos de arte na França são conhecidos também pelos nomes dos reis dos diversos períodos. Assim, o Barroco foi na época de Luís XIV, o Rococó foi Luís XV, Neoclássico Luís XVI, etc.

RENASCENÇA FRANCESA

Mesmo em face dos fortes interesses artísticos do povo francês, demonstrado pela perfeição da sua arquitetura gótica na Idade Média, foram relativamente de pequena importância as realizações dos artistas desse país na época da Renascença. Houve um pequeno progresso na escultura e um modesto avanço na arquitetura. Foi nesse tempo que se construiu o Louvre, enquanto numerosos castelos erigidos no país representavam uma tentativa mais ou menos bem sucedida de combinar a graça e a elegância do estilo italiano com a solidez do castelo medieval. São exemplos do estilo misto Gótico-Renascença na França, a igreja de São Eustáquio, em Paris, o Hotel de Bourgtherolde, em Rouen e a igreja de São Pedro, em Caen. Os feitos mais notáveis da Renascença Francesa, entretanto, ocorreram no campo literário e filosófico.

Foi no reinado de Francisco I o real começo da Renascença na França (Pré Renascença). Vindo derrotado da Itália, onde conheceu e admirou a nova forma de arte daquele país, Francisco trouxe para a França Leonardo da Vinci, Cellini, Vignola, Primattico e vários outros. É do seu tempo a construção dos famosos castelos do Loire, com arquitetura Clássica. Depois, e "Île de France" o rei construiu os palácios de Fontainebleau e Saint-Germain. Foi ele que construiu o Louvre em local onde antes estava o antigo castelo de Carlos V. O arquiteto do Louvre foi Pierre Lescot e o escultor foi Jean Goujon. Até o reinado de Francisco I os interiores das casas e palácios eram muito mais Góticos do que Renascença, observando-se muito raramente uma ou outra feição italiana.

Mesmo baseado no modelo italiano, a Renascença francesa mostrou logo de início a diferença existente entre os dois povos. Se por um lado a Renascença italiana resplandece em beleza, ostentação e luxo, a francesa faz a opção pelo gosto mais refinado, mais alegre e delicado do temperamento francês. Enquanto a arte italiana e flamenga mostram seriedade e a espanhola exibe dramaticidade, a arte francesa demonstra alegria. Com a morte de Francisco I sobe ao trono Henrique II, de natureza sombria e bélica, pouco entendendo de arte. Destaca-se então Catarina de Médicis, que protegeu vários artistas. Na época de Henrique II nota-se a eliminação total de motivos góticos, ganhando a Renascença uma certa sobriedade e um caráter nacional. Desaparecem as torres arredondadas, sendo a cúpula substituída por tetos de pedra com maravilhosas esculturas. São exemplos os castelos de Écouen, de Valença no Berry e o castelo de Tenlay na Bourgogne. Também na decoração de interiores nota-se a eliminação de motivos góticos e a introdução da linha clássica. Depois de Henrique II, a França foi devastada por guerras civis e religiosas durante os reinados de Francisco II, Carlos IX e Henrique III. Após a trágica morte deste último, a situação do país era de quase ruína.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Araras Azuis - óleo s/ tela com Textura 3D - Marcio Carneiro Taubaté SP

Novo Passo a Passo de Marcio Carneiro com Textura 3D!!!


Confira no You Tube Passo a Passo dessa Obra!!!


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