História da Arte Márcio Carneiro: ESPECIAL Claude Lorrain (Gellee)

Claude Lorrain (Gellee) Biografia

Claude Lorrain (Gellee) nasceu em 1604 ou 1605 na pobreza, na cidade de Chamagne, Vosges, em Lorraine - então o ducado de Lorraine, um Estado independente até 1766. Ele foi um dos cinco filhos. Seu nome real era Claude Gellée, mas ele é mais conhecido pela província na qual ele nasceu. Órfãs por causa da idade de doze anos, ele foi viver em Freiburg com um irmão mais velho, Jean Gellée, um entalhador. Ele depois foi para Roma para procurar meios de subsistência e depois para Nápoles, onde estagiou por dois anos, de 1619-1621, sob Goffredo (Gottfried) Wals. Ele retornou a Roma em abril de 1625 e foi aprendiz de Augustin Tassi. Ele entrou em uma briga com Leonaert Bramer.
Ele aparentemente foi capaz de turnê na Itália, França e Alemanha, incluindo o seu Lorraine nativa, sofrendo inúmeras desventuras. Claude Deruet, pintor ao duque de Lorraine, manteve-o como assistente por um ano, e em Nancy, pintou temas de arquitetura no teto da igreja do Carmo.
Em 1627, Lorrain retornou a Roma. Aqui, duas paisagens feitas para Cardinal Bentivoglio lhe rendeu o patrocínio do Papa Urbano VIII. De cerca de 1637, ele rapidamente alcançou a fama como pintor de paisagens e marinhas. Ele aparentemente fez amizade com seus colegas francês Nicolas Poussin; juntos eles viajam o Campagna Romana, desenhando paisagens. Embora ambos foram chamados pintores de paisagens, de Poussin a paisagem é um fundo com os números; que, por Lorrain, apesar de números em um canto da tela, os verdadeiros sujeitos são a terra, o mar eo ar. Pelo relatório, ele muitas vezes envolvido outros artistas para pintar as figuras por ele, incluindo Courtois e Filippo Lauri. Ele comentou com aqueles que compram seus quadros que ele vendeu a paisagem, os números eram gratis.
A fim de evitar a repetição de assuntos, e também para expor a muitas cópias falsas de seus trabalhos, ele fez desenhos de esboço coloridas (em seis livros de papel preparado para este fim) de todas as fotos enviadas para diferentes países, e na parte de trás de cada desenho que ele escreveu o nome do comprador. Estes volumes, ele nomeou o Veritatis Liber (Livro da Verdade). Este valioso trabalho, gravado e publicado, sempre foi muito estimado pelos alunos da arte da paisagem. Claude, que sofreu muito com a gota, morreu em Roma em 21 de novembro ou seja 23 novembro de 1682, deixando sua fortuna considerável entre o seu único familiares sobreviventes, um sobrinho e uma filha adotada (possivelmente sua sobrinha). Originalmente enterrado em Santissima Trinità al Monte Pincio (comumente conhecido como Trinità al Monte), no topo.
Em Roma, não até meados do século 17 foram considerados aptos para paisagens pintura grave. Os europeus do norte, como o Elsheimer alemães e Brill, tinha feito tais pontos de vista pré-eminente em algumas de suas pinturas (assim como Da Vinci em seus desenhos particulares ou Peruzzi Baldassarre em seus afrescos decorativos de Vedute), mas não até Annibale Carracci e Domenichino sua pupila vemos paisagem se tornar o foco de uma tela por um grande artista italiano. Mesmo com os dois últimos, como com Lorrain, os temas declarado de as pinturas foram mítica ou religiosa. Paisagem como um assunto era distintamente anticlássica e secular. A qualidade anterior não era condizente com a arte renascentista, que ostentava a sua rivalidade com o trabalho dos antigos. A segunda qualidade tinha menos patrocínio público em Contra-Reforma Roma, que submete prized digno de "pintura de alta", cenas tipicamente religiosa ou mítica. Paisagem pura, como a pintura de natureza-morta ou gênero puro, reflete um ponto de vista estético considerado como falta de seriedade moral. Roma, o centro teológico e filosófico da arte do século 17 italiano, não estava muito preparado para essa ruptura com a tradição.
Nesta questão da importância da paisagem, Lorrain era presciente. Vivendo em uma era pré-romântico, que não retratam os panoramas desabitados que estavam a ser estimado em séculos posteriores, como com Salvatore Rosa. Ele pintou um mundo pastoral de campos e vales não muito distante de castelos e vilas. Se o horizonte do oceano é representado, é a partir da fixação de um movimentado porto. Talvez para alimentar a necessidade pública de pinturas com temas nobres, seus quadros são semideuses, heróis e santos, apesar de seus desenhos abundante e sketchbooks provar que ele estava mais interessado em cenografia.
Lorrain foi descrito como uma espécie de seus alunos e hard-working, profundamente observadora, mas um homem iletrado até sua morte.O pintor Joachim von Sandrart é uma autoridade para a vida de Claude (Academia Artis Pictoriae, 1683); Baldinucci, que obteve informações de alguns dos sobreviventes imediata Claude, refere-se vários incidentes com um efeito diferente (Notizie dei professoni del disegno).
John Constable descrito Claude Lorrain como "o pintor de paisagens mais perfeitas do mundo jamais viu", e declarou que na paisagem de Claude "tudo é lindo - tudo amável - tudo é comodidade e repouso, o sol a calma do coração". (Origem: Wikipédia)