Prof. Marcio Carneiro

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sábado, 9 de abril de 2011

A Virgem dos Rochedos - Leonardo da Vinci


A Virgem dos Rochedos (Versão Cheramy) (1494-1497), é uma pintura que, juntamente a uma representação deMaria Madalena, é atribuída a Giampietrino, pupilo de Da Vinci, da qual, acredita-se atualmente, que Leonardo possivelmente tenha participado, embora essa afirmação não seja unânime. Realizada após a versão do Louvre e anterior a versão deLondres. Foi exibida na mostra Leonardo, Genio e Visione in terra Marchigiana no Museu Mole Vanvitelliana, em Ancona por Carlo Pedretti e Giovanni Morello (2005-2006).

A encomenda era a execução de pinturas com a ajuda dos imãos Ambrogio e Evangelista de Predis, para um grande e complexo altar, já construído anteriormente por Giacomo da Maiano.[15][37] Leonardo, encarregado do painel central, escolheu pintar um enfático momento dainfância de Cristo, quando o pequeno João Baptista, com a proteção do anjo Uriel, conheceu aSagrada Família numa gruta do Egito, cena da tradição cristã dos livros apócrifos e de umaFlorença deixada para trás, de inúmeras lendas sobre São João Batista.[75][76] Neste cenário rochoso que evoca a um passeio de infância do artista ao Monte Ceceri (próximo do territórioflorentino),[49], João reconhece e adora Jesus como o Cristo. A pintura mostra uma misteriosa beleza como as graciosas figuras ajoelhadas em adoração em torno do Menino Jesus, em uma paisagem selvagem de queda de rochas e um vale de águas azuis, e coincide com a abandonadaAdoração dos Magos devido ao seu naturalismo e contraste de luz e sombra (chiaroscuro),[49]aqui distintamente visível. A pintura solenemente declara a riqueza do conhecimento estilístico dotraje e da sua representação, a julgar pela concepção notável do vestuário de Uriel (que compete com a simples túnica enegrecida azul da Virgem), impressa numa figura sóbria e imponente, que perde lugar na segunda versão onde assume outra pose, desta feita mais singela, cedente a uma nova Virgem vestida de um manto de azul brilhante, suavizando o cenário áspero[49] e contrastando com a representação da primeira versão. Apesar das avantajadas medidas, cerca de 200 por 120 cm (a segunda versão existente cerca de 190 por 120 cm), a pintura da Virgem nas Pedras não é tão complexa quanto a encomenda dos monges de São Donato, constando em cena somente quatro figuras em vez de cerca de cinquenta - cuja forma conjunta completa umapirâmide triangular - numa paisagem rochosa, em vez de detalhes arquitetônicos. Eventualmente, a pintura foi acabada. De fato, duas versões desta pintura foram feitas, uma entregue a Confraria religiosa e a outra levada para a França pelo próprio Leonardo.[16][22]
Acredita-se que a versão do Louvre seja a primeira das versões, pintada entre 1483-1486, ou mais cedo.[77] A segunda versão, pertecente a National Gallery desde 1880, foi vendida pela igreja em1781, e,certamente, em 1785 tornou-se posse de Gavin Hamilton, que a levou para a Inglaterra, onde passou por várias coleções.[77] Nesta versão é provável a participação de outros artistas como Ambrogio de Pedris, e, de certo modo, mesmo tratando-se de uma pintura mais madura, seu naturalismo perde lugar para um idealismo muito maior do que o da versão anterior.[49]
Atualmente, existe a especulação de uma outra versão[73](Versão Cheramy), em que Leonardo tenha participado, cronologicamente anterior a versão de Londres.

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