Prof. Marcio Carneiro

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón


Auto-retrato com Vestido de Veludo - 1926

Magdalena Carmen Frieda Kahlo Calderón nasceu a 6 de Julho de 1907, terceira filha de Matilde Calderón González, mexicana, e de Wilhelm Kahlo, alemão, em Coyoacán, um subúrbio da Cidade do México.
Em 1913, contrai poliomielite, o que a deixa com o pé direito ligeiramente deformado. Freqüenta a escola primária no Colegio Alemán, na Cidade do México.
Freqüenta a Escuela Nacional Preparatoria em 1922, como uma das trinta e cinco mulheres num total de dois mil alunos, pensando em estudar medicina na universidade. Admira o trabalho de Diego Rivera no fresco "A Criação", na sua escola.
No dia 17 de Setembro de 1925, fica gravemente ferida numa colisão entre um bonde e o ônibus, em que seguia da escola para casa, com o amigo Alejandro Gómez Arias. Fica um mês no hospital da Cruz Vermelha e começa a pintar durante a convalescença. O único ensino artístico que recebeu anteriormente resume-se a algumas aulas de desenho dadas pelo tipógrafo comercial, Fernando Fernández, cuja oficina ficava perto da sua escola.
Torna-se membro do Partido Comunista Mexicano (PCM) em 1928 e encontra-se de novo com Rivera. Apaixonam-se um pelo outro. No seu fresco “Balada da Revolução”, que pintou no Ministério da Educação Pública, ele representa-a vestida com uma blusa vermelha e uma estrela ao peito, a distribuir armas para a luta revolucionária.

Os Meus Avós, os Meus Pais e Eu - 1936

A 21 de Agosto de 1929, Frida Kahlo casa-se com Diego Rivera (1886-1957). O casal vai primeiro viver em um apartamento no centro da Cidade do México e, depois, em Cuernavaca, enquanto Diego termina uma encomenda de um mural. Kahlo deixa o Partido Comunista quando Rivera é expulso.
Devido à posição incorreta do feto, a primeira gravidez de Frida Kahlo é interrompida no princípio do ano de 1930. Rivera recebe encomendas dos EUA, e, em Novembro, o casal muda-se para São Francisco.
No ano seguinte, Frida Kahlo conhece o Dr. Leo Eloesser. Ele tornar-se-á o seu conselheiro médico, em quem ela mais irá confiar até ao fim da vida. Aumentam as dores e a deformidade na perna direita. Em Julho, o casal regressa ao México, por pouco tempo.
Em Abril de 1932, o casal muda-se para Detroit, onde Rivera foi incumbido de um outro trabalho. Ao fim de três meses e meio, a segunda gravidez de Frida Kahlo é interrompida, a 4 de Julho, com um aborto no Hospital Henry Ford. A 15 de Setembro, a mãe da artista morre, durante uma operação de vesícula.

Retablo - Cerca de 1943

O casal muda-se para Nova lorque em Março de 1933, onde Rivera vai pintar um mural no Rockefeller Center. Regressam ao México, no final do ano, e mudam-se para uma casa nova, em San Angel.
Devido a um <>, a terceira gravidez de Frida Kahlo é novamente interrompida, em 1934, aos três meses. É operada pela primeira vez no pé direito e vários dedos têm que lhe ser cortados. Diego Rivera tem um romance com Cristina, a irmã mais nova dela.
Frida Kahlo deixa a casa de San Angel durante vários meses e aluga o seu próprio apartamento em 1935. Conhece o escultor americano, Isamu Noguchi, com quem tem um romance. Viaja para Nova Iorque com algumas amigas.
De volta à casa do casal no ano seguinte, é operada no pé pela terceira vez. Empenha-se ativamente no comitê de solidariedade a favor dos republicanos espanhóis.

Frida Kahlo e Diego Rivera - 1931

Leon Trotsky e Natalia Sedova chegam ao México, a 9 de Janeiro de 1937. Frida Kahlo põe-lhes a <> em Coyoacán, à disposição.
André Breton e Jacqueline Lamba chegam ao México, em Abril do ano seguinte, para conhecerem
Trotsky. Ficam na casa de Guadalupe Marín, a anterior mulher de Diego Rivera, e conhecem Kahlo e Rivera. A primeira exposição individual dos trabalhos de Frida Kahlo tem lugar em Outubro/Novembro, na galeria de Julien Levy, em Nova lorque. Obtém um grande êxito.
Inicia um romance com o fotógrafo Nickolas Muray.
Viagem a Paris no ano de 1939, onde expõe os seus trabalhos na galeria Renou et Colle, em Março, e conhece os pintores surrealistas. Após seu regresso ao México, muda-se para a casa da família, em Coyoacán. Frida Kahlo e Diego Rivera divorciam-se, no final do ano.
Em Setembro de 1940, viaja a São Francisco para ser sujeita a um tratamento pelo Dr. Eloesser. Em 8 de Dezembro, Frida Kahlo e Diego Rivera casam-se pela segunda vez.
Em 14 de Abril do ano seguinte, Guillermo Kahlo morre de ataque cardíaco. Daqui em diante, Kahlo e Rivera passam a viver na <>, em Coyoacán. Diego Rivera continua a utilizar a casa de San Angel como estúdio.
Frida Kahlo começa a escrever um diário. Torna-se membro do Seminário de Cultura Mexicana em 1942.

Auto-Retrato na Fronteira do México
com os Estados Unidos

Oferecem-lhe um lugar como professora na Escola de Arte <> em 1943. Poucos meses depois é forçada a dar as aulas em casa, em Coyoacán, por causa do seu precário estado de saúde.
Recebe o prêmio nacional do Ministério da Educação Pública em 1946, pelo seu quadro Moisés. Vai para Nova Iorque para ser operada da coluna.
Em 1948 torna-se novamente membro do Partido Comunista Mexicano (PCM). Dois anos depois é sujeita a um total de sete operações da coluna e passa nove meses no hospital.
Após ter alta do hospital em 1951, passa a maior parte do tempo numa cadeira de rodas. Desde então, tem que tomar comprimidos para as dores, regularmente.

Pátio interior da Casa azul em Coyoacán

Ajuda a recolher uma lista de assinaturas a favor do movimento da paz em 1952; Diego mostra-a empenhada dessa maneira no seu mural “O Pesadelo da Guerra e o Sonho da Paz”.
Lola Alvarez Bravo organiza a primeira exposição individual dos trabalhos de Frida Kahlo em 1953, na sua galeria, no México. A artista comparece à abertura deitada numa cama. A perna direita é-lhe amputada até ao joelho.
Contrai pneumonia em 1954, mas, enquanto ainda estava em convalescença, e contrariamente aos conselhos dos médicos, participa numa manifestação contra a intervenção norte-americana na Guatemala.
A 13 de Julho de 1954, na <>, morre Frida Kahlo.Em 1958 abre-se o Museo Frida Kahlo e é apresentado à nação mexicana, de acordo com os desejos de Diego Rivera, que morrera em 1957.
Informações retiradas do livro: " KAHLO" de Andrea Kettenmann.
(c) 2006 TASCHEN Gmbh.

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