Prof. Marcio Carneiro

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domingo, 6 de março de 2011

Claude Monet (1840-1926)

A exposição realizada em 1874 no estúdio parisiense do fotógrafo Nadar foi pejorativamente qualificada pela crítica como impressionista devido ao quadro de Monet ali exposto, Impressão: o sol nascente, que se acha no Museu Marmottan, em Paris. O nome impressionismo tornou-se corrente e Monet passou a ser considerado chefe dessa escola, uma das mais importantes da história da pintura.

Claude Monet nasceu em Paris, em 14 de novembro de 1840. Quando tinha cinco anos, sua família mudou-se para Sainte-Adresse, perto do Havre, e ali o futuro mestre começou a pintar. Com menos de 15 anos Monet já era conhecido em sua cidade por retratar personalidades importantes.

Duas influências marcantes despertaram-lhe o interesse pela luz e pela cor: descobriu as gravuras do japonês Hokusai e a pintura de Eugène Boudin, que o iniciou na prática, então pouco comum, de realizar estudos da natureza ao ar livre.

Em 1859 e 1860, o jovem pintor esteve em Paris, onde se entusiasmou com a escola de Barbizon, recusou-se a ingressar na Escola de Belas-Artes e preferiu visitar os locais freqüentados pelos inovadores da época.

Passou a trabalhar na Academia Suíça, onde conheceu Camille Pissarro, mas o serviço militar na Argélia interrompeu-lhe a experiência.

Em 1862, Monet voltou a Paris para estudar no ateliê do academicista Charles Gleyre, onde conheceu Frédéric Bazille, Alfred Sisley e Renoir. Levava então vida nômade e de freqüentes dificuldades, apesar do sucesso do retrato de Camille Doncieux, sua mulher, ou de "A varanda à beira-mar perto do Havre" (1866).

Para evitar a guerra franco-prussiana, Monet foi para Londres, onde fez contato com representantes das vanguardas francesas e com o marchand Paul Durand-Ruel, mais tarde seu agente. Foi o tempo de "O Parlamento de Londres" (1871), após conhecer as obras dos mestres ingleses, inclusive Constable e Turner.

De volta à França, Monet instalou-se em 1876 em Argenteuil, à margem do Sena, e realizou suas mais famosas séries, como "A estação de Saint-Lazare" (1877), "Os álamos" (1891) e "A catedral de Rouen" (1892), em que as mesmas cenas foram representadas em horas diversas, em diferentes condições de luz.

Em sua casa em Giverny, também perto do Sena, a partir de 1883 Monet cultivou nenúfares, motivo de seus últimos quadros, como a série "Ninféias", que preludia a arte abstrata, pintada quando o artista já sofria graves distúrbios de visão.

Monet morreu em Giverny, em 5 de dezembro de 1926.

Um comentário:

  1. Parabéns, o blog esta de muito bom gosto...sucesso
    Bjs
    Katia Almeida - Artista plastica

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